No mundo de hoje, competitivo, impessoal, rígido, as pessoas costumam cobrar demais de si mesmos, seja para se tornar um funcionário de destaque, uma excelente mãe, um pai próximo, seja para ter sucesso nos estudos, conquistar um novo emprego, ou o tão sonhado cargo público, as pessoas se doam ao máximo àquele objetivo, cobram seus resultados rapidamente, esperam obter suas conquistas a curto prazo, estabelecem para si metas impossíveis.
Essas pessoas podem ser excelentes para os outros, afinal estão sempre desenvolvendo as mais diferentes atividades, atendendo a todos, alcançando bons rendimentos, correspondendo às expectativas, mas a verdade é que elas são algozes de si mesmas.
Pessoas que se cobram demais não percebem o mal que fazem a si. Não dão valor a momentos de lazer, não valorizam seu trabalho, não valorizam o outro. Não compreendem que momentos de higiene mental, sem atividades, são tão importantes quanto os longos momentos de estudo. Tem dificuldade em perceber que um estudo de qualidade só se faz com a mente tranquila, equilibrada.
Pessoas que se cobram demais, punem-se demais. E essa auto-punição não tem resultado algum.
É a chamada síndrome do pensamento acelerado (SPA) estudada por Augusto Cury, um outro nome dado ao transtorno de ansiedade, e sobre a qual me debruçarei em outro post.